No país onde se trata a bola por tu, surge um novo menino bonito e uma grande promessa que, para já, desperta a atenção de clubes como o Flamengo, Palmeiras e Corinthians.
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Falamos de Michael Oliveira, avançado, 23 anos, que "explodiu" no Goiás e foi eleito o jogador revelação do Brasileirão. O atacante ganhou o prémio ESPN Bola de Prata, com 49% dos quase 16 mil votos do público, ficando à frente de Matheus Henrique (Grémio) e Soteldo (Santos), outras pérolas que começam a brilhar.
A vida parece sorrir a Michael, mas nem sempre foi assim. Aliás, o que tem tudo para ser uma carreira promissora podia ter ido por água abaixo quando o jogador percorreu caminhos nebulosos. "Fumei marijuana, snifei cocaína e tomei ácidos. Envolvi-me no tráfico de drogas, fui ameaçado de morte seis vezes. Uma vez em frente à minha casa um tipo apontou-me uma arma à cabeça mas não teve coragem de disparar", revelou, de forma desassombrada, à imprensa do seu país.
Além das drogas, Michael experimentou o vício do álcool e fumava três maços de tabaco por dia. "Há um ano via jogos do Cruzeiro, Corinthians ou Grémio e agora estou a jogar contra eles. Sabia jogar, mas precisava de um estímulo e uma oportunidade", fez notar.
O salto para outro patamar pode acontecer à custa de uma transferência de 11 milhões de euros, mas Michael mostra-se apenas focado no dia-a-dia. "O futebol para mim não é um trabalho. Eu divirto-me. Esta alegria vem da "pachanga". O que se aprende lá não se esquece, este futebol alegre e atrevido. Tenho muito a aprender como profissional. Estou a evoluir todos os dias", diz.