Miguel Maia despediu-se, esta terça-feira, em Espinho, terra onde tudo começou, da competição.
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O atleta, agora com 52 anos, conta com uma carreira recheada de títulos por todos os clubes onde passou e o feito foi reconhecido pela plateia do Centro de Multimeios de Espinho.
Rosa Mota, amiga do atleta deu o exemplo e levantou-se para o aplaudir e todos os outros presentes seguiram o exemplo da ex-maratonista.
Nas palavras de Miguel Maia: "Esta sala mostra bem uma espécie de Natal que está a ser celebrado, com esta família que construí no voleibol. Foi uma caminhada bonita onde aprendi a ser melhor jogador e melhor homem. Consegui chegar ao topo, mas o que mais enche o coração são os amigos que fiz".
Foi uma despedida entre amigos e rasgados elogios a um atleta "descomplicado" nas palavras de Francisco Fidalgo, antigo treinador de Miguel Maia, "um dos maiores talentos de desporto português" nas palavras do Secretário de Estado do Desporto e Juventude, João Paulo Correia, e, por fim, "o melhor parceiro que podia ter tido", dito por João Brenha, antigo parceiro do espinhense
Reviveram-se memórias e feitos da carreira do ex-jogador como o quarto lugar nos Jogos Olímpicos de Sydney, grandes jogadas e outras provas de esforço de um atleta que sempre foi caracterizado por uma resiliência quase sobre-humana, recordando, o acesso às meias-finais do campeonato do mundo que Portugal ganhou frente aos EUA, com Miguel a jogar com uma rotura na coxa até ao fim.