O piloto português Miguel Oliveira, da KTM, comentou esta quinta-feira, em entrevista aos canais oficiais do MotoGP, a saída da equipa, mas não adiantou muito sobre a temporada de 2023.
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"É algo que falta decidir por completo. Ainda não assinei por nenhuma equipa, mas acredito que o meu futuro será no MotoGP. Há mais pilotos que ainda não assinaram. Sinto-me muito feliz por ter estado com a KTM durante tantos anos, desejo tudo de bom, ficará para sempre no meu coração. Vamos separar-nos no final da temporada, mas vou dar o máximo até final e espero acabar com mais pódios", referiu o piloto de Almada sobre o fim do vínculo da equipa que representa desde 2014.
Miguel Oliveira explicou, ainda, que lhe foi proposto regressar à Tech 3, no entanto recusou. "A KTM fez tudo para eu ficasse na Tech 3, mas eu não quis. Conquistei um lugar na equipa de fábrica, onde cheguei com muito esforço e resultados, mostrando que podia obter bons resultados".
"Às vezes um novo desafio é o melhor. Gostaria de continuar na KTM mais anos, porque o projeto tem pernas para andar. Mas foi agradável sentar-me com outras marcas e ver o que pensam de mim. Foi bom também ouvir isso, motivou-me a fazer o melhor possível", anotou.
Sobre o futuro, e já em declarações ao portal "Speedweek", o piloto não adiantou grandes pormenores. "Só posso dizer que não estou preocupado com 2023. Os pilotos não estão proibidos de conversar com outras pessoas. Procuramos sempre o máximo sigilo, mas nem sempre é possível".
E completou: "Sou aquele tipo de pessoa que gosta de deixar sempre a porta aberta, mas depois de Mugello a minha intenção ficou clara. Ou ficava com um lugar na equipa de fábrica da KTM ou ia para outro lado. E como a opção da equipa de fábrica da KTM já não está disponível, não temos outra possibilidade senão sair depois desta época".