Piloto português terminou o GP de Portugal em Moto GP no nono lugar. No Algarve, agradeceu o apoio do público que encheu a bancada do circuito.
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O piloto português ficou em nono lugar no Grande Prémio de Portugal em Moto GP e no final da corrida fez um balaço daquilo que tem sido a sua prestação individual. "Gostava simplesmente de poder demonstrar um bocadinho mais, mas tenho tido muitos contratempos com a mota, de não acertar com o setting. A equipa está a ter algumas dificuldades com isso. Não chega ter apenas uma Aprilia à frente e isso está a custar um bocadinho a entender. A equipa tem de fazer um trabalho grande para me poder dar as ferramentas que preciso", adiantou
Em termos pessoais, Miguel Oliveira não podia esperar muito mais daquilo que conseguiu, tendo em conta as incidências da própria corrida: "Quando estava em nono e o Bezzecchi me ultrapassa, isso obriga-me a alargar muito a trajetória e quando entrei para a pista já tinha perdido três posições. Ainda assim, guiei a mota mais estável do fim-de-semana e, por isso, há sinal de melhoria. Estou ligeiramente mais contente. O bom resultado ia depender muito da qualificação e da maneira como iríamos gerir as expectativas. Assim, sabia que lutar por um lugar no top-10 era o ideal. Havia dois resultados possíveis: sem quedas era um nono lugar, com quedas fiquei no mesmo lugar, mas sem aquele incidente na primeira curva teria ficado no sexto lugar. Não é um resultado negativo, mas temos de construir a nossa confiança daqui para a frente".
Por último, o piloto agradeceu o apoio do público português: "Faço o Mundial já há 14 anos e o único apoio que vi assim do público para com um piloto em específico foi só com o Valentino Rossi. Não tenho palavras para descrever todo o apoio, foi um fim de semana de sonho nesse sentido. Apesar do resultado, sei que o apoio é incondicional e estou mesmo de coração cheio por isso"