Mohamed bin Hammam retirou a sua candidatura ao cargo de presidente da FIFA depois de ser acusado de corrupção durante uma acção de campanha.
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A FIFA enfrenta mais um escândalo de alegada corrupção no organismo, que poderá mesmo inviabilizar o acto eleitoral de 1 de junho que, até sábado, opunha o actual presidente Joseph Blatter ao quatari Mohamed bin Hammam.
Jack Warner, membro do comité executivo da FIFA há 28 anos, e Mohamed bin Hammam enfrentam acusações de suborno de 25 membros das Caraíbas durante um acto de campanha, mas o candidato sempre afirmou que se tratava de uma conspiração para o afastar das eleições.
Joseph Blatter enfrenta o facto de ter alegadamente ignorado as tentativas de corrupção, o que também é passível de atitude disciplinar devido ao facto do código ética obrigar à denúncia de tais actos.
Os delegados e membros caribenhos, com direito a voto no ato eleitoral da FIFA, terão recebido dinheiro numa conferência realizada entre 10 e 11 de Maio em Trindade e Tobago, onde Jack Warner é ministro.
Mohamed bin Hammam reconheceu ter pago as despesas de viagem e a alojamento dos membros e os custos da conferência, mas negou ter comprado quaisquer votos.
Num comunicado no seu sítio da Internet, Mohamed bin Hammam sublinha que os casos recentes o magoaram e desapontaram quer ao nível profissional como pessoal.
"É por esta razão que anuncio a retirada da minha candidatura a presidente", concluiu.