O engenheiro Paulo Pinheiro, fundador do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), faleceu, esta quarta-feira, aos 52 anos, vítima de um cancro no pancrêas.
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O gestor do AIA, que ajudou a criar e que foi peça importante no regresso da Fórmula 1 a Portugal nos anos de 2020 e 2021, durante a pandemia de covid-19, bem como do Mundia de MotoGP (desde 2020 até hoje), faleceu em Marselha (França), onde estava internado havia dois meses, depois de lhe ser diagnosticado um cancro no pancrêas.
Paulo Pinheiro estava em França para assistir a uma prova do filho, Bernardo Pinheiro, que participa no Campeonato de Resistência European Le Mans Series (ELMS), quando sentiu fortes dores abdominais. Foi internado, depois dos exames terem detetado um tumor no pancrêas, e colocado em coma induzido. Acabou por morrer esta quarta-feira.
O Conselho de Administração do Autódromo Internacional do Algarve confirmou o falecimento do seu presidente em comunicado, no qual destaca ter Paulo Pinheiro dedicado a vida "ao desenvolvimento do desporto motorizado em Portugal e à afirmação do Algarve e do país como um dos grandes palcos internacionais deste desporto, ao mesmo tempo que contribuía para o crescimento da economia nacional e regional, deixando um legado único em Portugal".
Além do AIA, o engenheiro mecânico de formação e ex-piloto criou e dirigiu ainda a equipa de motociclismo e automobilismo Parkalgar Racing Team.
As cerimónias fúnebres serão oportunamente anunciados, revelou ainda o AIA, deixando condolências à família e amigos de Paulo Pinheiro, cujas "notáveis qualidades humanas e profissionais marcaram todos os que com ele tiveram o privilégio de contactar e trabalhar".

