Carles Falcón não resistiu "aos danos neurológicos causados pela paragem cardiorrespiratória no momento do acidente".
Corpo do artigo
Carles Falcón, piloto que sofreu uma queda a 7 de janeiro, na segunda etapa do Dakar2024, não resistiu aos ferimentos e acabou por falecer, depois de a equipa médica da TwinTrail Racing confirmar que “os danos neurológicos causados pela paragem cardiorrespiratória no momento do acidente são irreversíveis”.
Em comunicado, a equipa recorda o espanhol como “uma pessoa sorridente, sempre ativa, que gostava apaixonadamente de tudo o que fazia, especialmente das motos”. “Deixou-nos a fazer algo que era o seu sonho, correr o Dakar”, lê-se.
“Ensinava com paciência, energia e alegria, fazia com que todos gostassem da mota. Foi isto que ele nos deixou e que vamos guardar sempre connosco, todos os que lhe foram próximos, família, amigos, colegas e apoiantes”, acrescenta a nota.
Recorde-se que o motociclista espanhol ficou em “estado grave” após uma queda sofrida no decurso da segunda etapa. “Ao quilómetro 448 da especial do dia, às 15.52 horas, o piloto de motas espanhol Carles Falcon foi vítima de uma queda. Tendo sido imediatamente avisada por um outro piloto que o seguia, a organização enviou um helicóptero que transportou o motociclista, em estado grave, ao hospital de Al-Duwadimi”, indicou a Amaury Sport Organization (ASO), em comunicado.