O português José Mourinho, treinador do Real Madrid, justificou este sábado a condição de suplente de Casillas com a necessidade de "competitividade", para encontrar os "seus meus melhores níveis de jogo" e evitar estar numa "zona de conforto permanente".
Corpo do artigo
O guarda-redes e capitão da equipa "merengue" terminou o ano como suplente de Antonio Adán e ouviu o treinador dizer que o seu estado de forma era pior do que o do seu habitual suplente.
"Todas as posições são de confiança, é fundamental para os jogadores, não só para os guarda-redes. Traduz-se no rendimento. Mas, da mesma maneira que a confiança é um aspeto importante, penso que a competitividade não o é menos. Entre ambas, os jogadores conseguem os seus melhores níveis de jogo e forma", afirmou Mourinho, em conferência de imprensa.
"Estar numa zona de conforto permanente não me parece que seja o melhor para nenhum jogador. Vamos tentar encontrar este ponto de competitividade", acrescentou.
Mourinho escusou-se depois a revelar quem seria o titular da baliza no domingo, frente à Real Sociedad, frisando que "nem eles sabem quem vai jogar" e assegurou apenas uma coisa: "O que posso dizer é que quem jogar amanhã não joga na quarta-feira [frente ao Celta, nos oitavos de final da Taça do Rei]".
Questionado sobre o luxo de deixar no banco aquele que acaba de ser considerado o melhor guarda-redes do ano pela quinta vez pela Federação da História e Estatística do Futebol, o português disse que, para si, todos os seus jogadores "são sempre os melhores".
"Quando treinava o pequeno Leiria, riam-se quando dizia que o meu guarda-redes era o melhor do mundo. Foi sempre assim, agora não vou mudar. Os meus guarda-redes são os melhores", afirmou.