Mudança nos relvados sintéticos: solução passa por cortiça e caroço de azeitona
Vítor Pataco, presidente do IPDJ, explica ao JN que os relvados sintéticos não serão excluídos da prática desportiva, nem têm de ser substituídos por tapetes naturais. Mas precisam, isso sim, de serem adaptados por força de uma decisão da Comissão Europeia, em considerar algumas substâncias nocivas, como a purpurina.
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Em oito anos, ou seja, até 2031, a União Europeia pretende substituir os materiais que servem de sustentação dos relvados artificiais, uma medida que vai levar muitos clubes e autarquias a terem de remodelar as superfícies existentes. “O que está em causa não são os campos sintéticos, mas parte da sua composição, as borrachas e a micropartículas”, adianta, ao JN, Vítor Pataco, presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude.
Isso vai levar as empresas a terem de aplicar materiais e recargas sustentáveis e amigas do ambiente. Neste momento, já foi criado um grupo de trabalho ao nível da União Europeia, da qual fazem parte a Federação Portuguesa de Futebol, estando em estudo várias soluções para serem colocadas na prática nos próximos oito anos, quando a borracha tiver de ser eliminada dos relvados sintéticos.