A mulher e o filho de Jackson Rodríguez, jogador equatoriano do Emelec de Guayaquil, no Equador, foram raptados, na quarta-feira, em casa do atleta. Futebolista saiu ileso e está sob proteção das autoridades.
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"Indivíduos não identificados entraram violentamente na casa do jogador e, além de roubarem vários objetos e dinheiro, levaram a mulher e o filho do jogador", refere a polícia. A polícia revelou que o jogador saiu ileso do incidente, encontra-se sob a sua proteção, e já iniciou as investigações para descobrir o paradeiro dos familiares.
O crime sucedeu de madrugada num bairro popular da cidade portuária, situada a 270 quilómetros de Quito, capital do país. O atleta ter-se-á escondido debaixo da cama ao ouvir a entrada violenta dos assaltantes. Os criminosos terão questionado a esposa sobre o seu paradeiro e retiraram as duas vítimas de casa, numa carrinha cinzenta, segundo as autoridades. O jogador afirmou que nunca recebeu ameaças.
O incidente ocorreu em Guayaquil, capital da província de Guayas, uma das mais afetadas pela violência no país, que se encontra sob declaração de "conflito armado interno" desde janeiro de 2024.
Daniel Noboa, líder do Equador, reeleito nas últimas presidenciais em 14 de abril, apelidou de "terroristas" os grupos criminosos responsáveis pelos elevados níveis de violência no país, em grande parte ligados ao tráfico de droga.
O país está "em alerta máximo" desde de 19 de abril, devido a um alegado plano para assassinar o chefe de estado, acusado de fraude eleitoral na última votação.
O Equador registou a maior taxa de mortes violentas da América Latina no ano passado, de acordo com o grupo especializado Insight Crime. O início de 2025 foi o mais sangrento desde que há registos, com mais de 1500 homicídios em janeiro e fevereiro.