Direção da prova está ao cargo de Ana Rita Vigário e no colégio de nove comissários há quatro elementos femininos.
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Tal como em outros desportos, também no ciclismo a igualdade de género é, cada vez mais, uma realidade, e esta edição do Grande Prémio Douro Internacional prova isso mesmo, com várias mulheres a integraram cargos relevantes na prova.
Desde logo, com Ana Rita Vigário, a primeira mulher a assumir a direção de uma corrida em Portugal, a fazer história, e mostrar orgulho por desempenhar a função através da competência. "Sei que é algo inédito, mas não penso muito nisso. É um orgulho, mas quero, sobretudo, fazer um bom trabalho", explicou ao JN, a também ex-ciclista.
Ana Rita acredita que está a abrir caminho para que mais "mulheres entrem no ciclismo", lembrando que a capacidade não tem género. "Se temos a mesma dedicação, formação e conhecimento que os homens, parece-me natural que entrem mais mulheres nesta modalidade, seja como diretoras, comissárias, ou até mecânicas, porque também tenho esse curso", disse a responsável pela prova.
A ideia é partilhada por Rita Teixeira, uma das quatro comissárias, responsáveis pela aplicação das regras do ciclismo durante a prova. "Felizmente, na nossa área, este caminho de abertura às mulheres já aconteceu há vários anos, e só temos de lhe dar continuidade, mostrando que o ciclismo não tem de ser um meio onde os homens têm primazia", disse a comissária, que já ajuíza provas internacionais.