FIFA oficializou atribuição da prova a Espanha, Marrocos e Portugal. Dragão, Alvalade e Luz sofrerão melhoramentos. Estudo aponta à criação de 20 mil empregos em solo luso.
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A FIFA confirmou a atribuição à candidatura conjunta de Espanha, Marrocos e Portugal da organização do Campeonato do Mundo de 2030, durante o Congresso Extraordinário do organismo que tutela o futebol mundial, em Zurique. Sem surpresas, tendo em conta que se tratava de uma candidatura única, a vitória do projeto tripartido foi obtida por aclamação, com votos a favor de 213 países membros da FIFA, 12 dos quais ausentes da reunião magna realizada na Suíça.
Mesmo sem estar ainda definido o número de jogos que serão realizados em solo luso, nos estádios da Luz, do Dragão e de Alvalade, um estudo da empresa PwC, a que o JN teve acesso, prevê que o Mundial terá um impacto económico superior a 800 milhões de euros no PIB nacional e estará associado à criação de 20 mil empregos em Portugal. O mesmo estudo estima que a competição promova a entrada de 300 a 500 mil visitantes no nosso país, que gastarão entre 500 e 660 milhões de euros em comércio, produtos e serviços locais.