André Villas-Boas ainda não decidiu o que fazer ao contrato de exploração comercial do Dragão. Anulação até dia 30 tem custos.
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O contrato de exploração comercial do Estádio do Dragão, que a administração anterior da SAD portista oficializou a 18 de abril, a nove dias das eleições, e que na prática significa uma parceria entre o clube azul e branco e as empresas Legends e Ithaka, que investem no imediato 65 milhões de euros a troco de 30% dos direitos económicos de uma nova sociedade a incorporar no Grupo F. C. Porto durante 25 anos, está num impasse.
Depois de se ter ficado a saber que a nova administração, liderada por André Villas-Boas, terá de pagar uma indemnização aos parceiros no negócio caso rescinda o contrato até 30 de junho, ao contrário do que tinha sido dito por Pinto da Costa, a situação continua por definir e isso em nada contribui para ajudar a SAD a resolver muitos dossiês na preparação da nova época. O valor a pagar pelos dragões faz parte de um acordo de confidencialidade, mas terá sempre impacto considerável nas contas face à debilidade de tesouraria encontrada pela nova administração, quando tomou posse no mês passado.