Treinador do Benfica, em sintonia com as responsáveis das águias, avaliou plantel e abdica de entradas em janeiro. Plano de redução do plantel mantém-se apesar do risco de aumento de casos de covid-19, associado à nova variante ómicron.
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A decisão está tomada. Depois das primeiras reuniões e análises ao plantel, realizadas no início da presente semana, treinador e estrutura da SAD decidiram que a águia não acolherá à partida qualquer reforço (jogadores externos ao clube) na atual janela de mercado.
A primeira consequência é que a procura por um defesa central, pedido expresso por Jorge Jesus e que mais tarde elegeu João Victor (Corinthians) como principal alvo, cai nesta fase da temporada.
A lesão de Lucas Veríssimo, acentuada pelo sistema de três centrais e a reserva de utilizar Ferro e mesmo Morato, fizeram com que o dossiê ganhasse dimensão na era do antigo treinador, mas o cenário mudou.
A alteração da variante tática para apenas dois atletas no eixo da defesa e a ideia de Nélson Veríssimo esvaziam a necessidade. A ideia de não contratar estende-se também a outras posições.
O reforço interno, através da formação, é sempre uma garantia, já que Nélson Veríssimo é um profundo conhecedor da equipa B e dos eventuais talentos a lançar em campo. Mesmo, nesse caso, a experiência deve ser pontual, numa demonstração de confiança no atual leque de jogadores.
Por outro lado, os encarnados também estudam acertos cirúrgicos no dossiê de dispensas. Não é ainda líquido se os alvos se mantêm (Gedson e Ferro) mas o processo de redução do plantel segue o seu rumo, independentemente da perspetiva de aumento dos casos de isolamento em face da pandemia de covid-19.
No plano estratégico, Nelson Veríssimo mantém a aposta na matriz com quadro elementos na linha mais recuada. Permanece a dúvida se se desdobra em 4-4-2 ou num 4-3-3, preferencialmente utilizado na equipa B.