Final da NFL joga-se este domingo em Houston, entre os New England Patriots e os Atlanta Falcons. O maior evento desportivo dos Estados Unidos terá audiência recorde e o polémico presidente também vai ver.
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Mais de 100 milhões de norte-americanos estarão hoje à noite (23.30 horas) em frente às televisões para assistir à 51.ª edição do Super Bowl, a grande final da liga profissional de futebol americano (NFL). Um dos telespectadores será Donald Trump, novo presidente dos Estados Unidos, adepto da modalidade, mas não de nenhuma das equipas envolvidas, os New England Patriots e os Atlanta Falcons (prefere os habitualmente mal-sucedidos Buffalo Bills, que esteve para adquirir em 2014).
Durante cerca de três horas, a maior parte da população dos EUA vai esquecer as polémicas à volta das políticas de Trump e concentrar--se no maior evento desportivo anual do país, desta vez marcado para o NRG Stadium de Houston.
Os Patriots, clientes habituais do Super Bowl, que já ganharam em nove ocasiões, são considerados favoritos diante dos Falcons, finalistas pela segunda vez e à procura do primeiro título, apesar de estes chegarem ao duelo decisivo com o melhor ataque do campeonato.
Liderada pelo histórico "quarterback" Tom Brady, de 39 anos, por muitos considerado o melhor jogador de sempre na NFL, a equipa de New England disputa a sétima final desde 2001, depois de perder apenas dois jogos durante a temporada. Brady cumpriu quatro partidas de suspensão no início da fase regular, por ter estado envolvido num surreal caso de esvaziamento de bolas num jogo dos play-offs de 2015, mas depois partiu para mais uma época de sonho, que lhe poderá valer o quinto título de campeão da carreira.
Do outro lado estará Matt Ryan, "quarterback" dos Falcons, cujas exibições realizadas nos últimos meses lhe dão o estatuto de maior candidato ao prémio de MVP do ano. O facto de nunca ter disputado um Super Bowl pesa, no entanto, em desfavor de Ryan nas casas de apostas, faltando saber se o maestro do poderoso ataque da equipa de Atlanta será capaz de lidar com a pressão do jogo crucial da época.
Nos play-offs, as duas equipas não deram hipóteses à concorrência: New England arrumou Houston e Pittsburgh, enquanto Atlanta bateu facilmente Seattle e Green Bay. Mas este domingo é que é mesmo a doer...