Escola de formação em Braga tem forte pendor social e sonha com uma sede para ajudar na componente académica.
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Diogo Dalot dá cartas hoje no Manchester United e na seleção nacional A, mas foi no Fintas, em Braga, que o lateral deu os primeiros chutos, logo aos quatro anos. “O F. C. Porto fez 24 milhões de euros com ele, mas nós não tivemos direito a nenhuma verba de solidariedade formativa porque saiu [para os dragões] com uma idade precoce, aos 10 anos. Mas, ele teve uma atitude muito bonita e, logo com o primeiro ordenado no Manchester United, ofereceu-nos uma carrinha nova”, lembra, ao JN, José Luís Travessa.
Hoje, o Fintas conta com cerca de 300 atletas, 60 dos quais raparigas, formando um total de 18 equipas. A associação juvenil nasceu em 1998 pelas mãos do casal de professores de educação física José Luís Travessa e Bela Afonso e o lado pedagógico da profissão moldou a sua génese. “O Fintas nasceu com a motivação e a necessidade de criar um projeto inclusivo que aceitasse todos os atletas, desde os três anos, independentemente das suas capacidades motoras, e lhes proporcionasse a prática desportiva organizada e até federada”, conta.