A nova geração de voleibolistas transalpinos superou a experiência dos jogadores da Polónia, bem como o fator-casa de um jogo em Katowice, para dar a Itália o título mundial de voleibol masculino.
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Perante um pavilhão repleto, com 11 mil espetadores no Spodek de Katowice, os italianos foram mais eficazes e, ao triunfarem por 3-1, juntam o cetro mundial ao europeu, ao mesmo tempo que privam a Polónia do ambicionado "tri" num Mundial que organizou em conjunto com a Eslovénia.
Apenas o primeiro set caiu para o lado da Polónia. Depois, os transalpinos embalaram, vencendo os restantes jogos por números claros - 22-25, 25-21, 25-18 e 25-20 - perante o gáudio do treinador Ferdinando de Giorgi.
A Polónia falha assim o muito ambicionado "tri" depois de ter ganhado as duas edições anteriores. O pódio do Mundial de 2022 ficou completo com o Brasil, que superou a Eslovénia por 3-1 (25-18, 25-18, 22-25, 25-18) no jogo de atribuição do terceiro lugar.
A atual geração transalpina reata o sucesso dos "Fenomeni", campeões em 1990, 1994 e 1998, então com uma equipa em que De Giorgi era o passador.
A muito jovem seleção italiana tem agora como estrela maior Simone Gianelli, capitão e passador de uma equipa em que apenas um elemento tem mais de 26 anos.
A seleção italiana isola-se no segundo lugar do ranking de triunfos em Mundiais, com quatro, somente atrás da recordista União Soviética, que conta seis.