Novak Djokovic, primeiro do "ranking" mundial, venceu, este domingo, pela terceira vez consecutiva, o Open da Austrália, primeiro "Grand Slam" do ano, ao bater na final o britânico Andy Murray. "É um sentimento incrível conquistar este troféu uma vez mais", confessou o tenista sérvio.
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O líder do "ranking" mundial juntou-se aos australianos Jack Crawford (1931 a 1933) e Roy Emerson (cinco títulos seguidos, entre 1963 e 1967), ao superar Murray em quatro "sets", com os parciais de 6-7 (2-7), 7-6 (7-3), 6-3 e 6-2.
Djokovic, de 25 anos, precisou de três horas e 40 minutos para somar o 35.º título da carreira, sexto no "Grand Slam" e quatro na Austrália, onde já havia ganho em 2008, 2011 e 2012.
"É uma alegria imensa, é um sentimento incrível conquistar este troféu uma vez mais. É, definitivamente, o meu Grand Slam favorito, o Grand Slam onde tenho mais sucesso... adoro este 'court'", afirmou o sérvio.
Num embate que começou muito equilibrado, com os dois jogadores a segurarem sempre os seus serviços, os dois primeiros "sets" só foram decididos no "tie-break", com o britânico a dominar o primeiro (7-2) e o sérvio a mandar no segundo (7-3).
Motivado pela igualdade, Djokovic arrancou para o triunfo, num embate em que só enfrentou quatro pontos de "break" e conseguiu salvá-los todos. Por seu lado, Murray evitou oito, mas deixou o sérvio concretizar três, que fizeram toda a diferença.
O primeiro "break" no encontro apenas aconteceu no oitavo jogo do terceiro "set", com 4-3 para Djokovic, e após duas horas e 50 minutos.
"Congratulo Novak. O seu registo aqui é absolutamente incrível e muito poucos conseguiram fazer o que ele conseguiu. É um campeão merecido", reconheceu Murray, que procurava o segundo "Grand Slam" consecutivo, após o triunfo no Open dos Estados Unidos (2012).
Murray, que somava 13 vitórias consecutivas em jogos do "Grand Slam", já tinha perdido a final de 2011 com o sérvio, que igualou os quatro títulos em Melbourne do norte-americano Andre Agassi e do suíço Roger Federer.