"Nunca conseguiremos ser campeões do mercado", ironizou Varandas

"Nunca conseguimos ser o campeão de mercado, tanto em investimento como em número de jogadores, jatos particulares, aeroportos e contratações secretas, mas temos sido fortes a ganhar campeonatos", salientou, à margem da Supertaça de futsal..

Sobre Jota Silva, que o Sporting não conseguiu inscrever por apenas um minuto, jogou, também, ao ataque. "O jogador esteve inegociável durante quase todo o mercado, mas, no penúltimo dia do mercado, o Nottingham, com todo o direito porque fez o seu trabalho, recebeu uma proposta de 19 milhões de euros pelo Jota. Informámos o nosso treinador, esteve sempre a par do processo, e não havia nada a fazer. Mas o Jota recusou essa proposta".

A seguir, os leões entraram em ação. "O Nottingham aceitou uma proposta às 23.45 horas, de 4,5 milhões e meio de empréstimo, mais salário de 2,5 milhões dos salários, seriam 7 milhões o empréstimo. Mas era tecnicamente impossível preencher os impressos, toda a documentação, digitalizar, colocar na plataforma em tão pouco tempo. Fez-se tudo em 16 minutos, mas não conseguimos", sublinhou.

O líder dos leões falou em "psico-dramas". "Já estamos habituados. No mercado de inverno, disseram que não tínhamos tido ambição, mas fomos bicampeões. Relativamente a St. Juste, relegado para a equipa B, desdramatizou o episódio. "Jogamos com dois centrais e temos cinco de momento. Segundo o treinador, St Juste é o quinto centra da hierarquia. Tem todo o direito de recusar propostas, não há nenhum problema pessoal com ele".

Sobre os incidentes em Alvalade, no clássico com o F. C. Porto, foi linear. "Há selvagens que não devem estar num recinto desportivo. Basta ver as imagens, pontapearam aquilo inúmeras vezes até partir. Agora é uma questão que cabe às entidades. O Sporting fez o que tinha a fazer".