Nuno Borges confessa ter alcançado, no Open da Austrália, "a melhor vitória da carreira" frente a Alejandro Davidovich, que lhe permitiu avançar, pela primeira vez, para a terceira ronda de um torneio do Grand Slam.
Corpo do artigo
O tenista natural da Maia, de 26 anos, que chegou a Melbourne no 69.º posto do ranking mundial, bateu o rival espanhol (24.º) sem ter consentido qualquer set (7-6, 6-3 e 6-3). "Estou muito contente. É uma grande altura para ter a minha melhor vitória da carreira. Estou muito orgulhoso e feliz", revelou o português, à Agência Lusa.
Ao atingir a terceira ronda no Open da Austrália, Nuno Borges igualou um feito que só Frederico Gil (2012) e João Sousa (2015, 2016 e 2019) haviam conseguido em torneios do Grand Slam. Para além disso, tem já garantida a subida ao 56.º posto na próxima atualização do ranking ATP, um novo máximo pessoal (o lugar mais alto que ocupou até aqui foi o 63.º).
Na próxima ronda de singulares, Borges terá como adversário o búlgaro Grigor Dimitrov (13.º), que esta quinta-feira afastou o australiano Thanasi Kokkinakis (6-3, 6-2, 4-6 e 6-4).
O "Lidador" pode igualar o feito na variante de pares, onde tem o australiano Aleksandar Vukic como parceiro. Esta sexta-feira, a dupla defronta os argentinos Maximo Gonzalez/Andrés Molteni.
Igualmente na segunda ronda de pares está Francisco Cabral, ao lado do britânico Henry Patten. Esta madrugada, a dupla afastou os australianos Tristan Schoolkate e Adam Walton (6-3, 6-7 e 7-6), tendo salvado pelo caminho um "match point". O mexicano Santiago Gonzalez e o britânico Neal Skupski são os adversários que se seguem para Cabral e Patten.