Depois de uma fase de qualificação a grande nível, Nuno Borges vai marcar presença no quadro principal do US Open pela primeira vez na carreira. A estreia está marcada para esta segunda-feira, frente a Ben Shelton, atual campeão nacional universitário dos EUA, e, ao JN, o tenista maiato revelou estar confiante.
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É um dos grandes momentos da carreira de Nuno Borges e o tenista português promete estar à altura. Esta segunda-feira, frente a Ben Shelton, o maiato, de 25 anos, terá a oportunidade de se estrear no quadro principal do US Open, algo com que sempre sonhou desde pequeno.
Pela frente, o atual campeão universitário dos EUA, que subiu mais de 400 lugares no ranking nos últimos dois meses, venceu dois "Challengers" e chegou aos oitavos de final do Masters 1000 de Cincinnati. Um percurso que não assusta Nuno Borges - vice campeão universitário norte-americano em 2019 - que sente estar a viver o melhor momento da carreira.
Entrevista JN a Nuno Borges
Conseguiu apurar-se para o quadro principal do US Open logo na primeira vez que disputou os qualifyings. O que significa este momento?
"É um momento muito especial para mim. Sem dúvida que a última ronda vai ser um jogo para recordar mais tarde".
Sente que está a viver a melhor fase da carreira?
"Sim, sinto que estou no meu melhor momento da carreira. Mas ao mesmo tempo sinto que posso ir mais longe".
O Ben Shelton está em clara ascensão e já é apontado como uma das grandes promessas do ténis norte-americano. Como vais encara este jogo?
"Vou encarar o jogo como um grande desafio. Sei que ele tem vindo a jogar muito bem e que não vai ser fácil de o vencer. Estou entusiasmado para o defrontar".
Depois de ter feito história a nível pessoal... Daqui para a frente o que é que os portugueses podem esperar do Nuno Borges?
"Podem ter a certeza que vou deixar tudo em campo. Espero poder estar ao melhor nível para que seja um grande jogo".
Em pares tem sido um ano em grande ao lado do Francisco Cabral? Até onde podem chegar no US Open?
"Vamos na conversa do costume: jogo a jogo e apesar de sentirmos que podemos ganhar todos os jogos, sabemos que temos que estar no nosso melhor para se passar eliminatórias num Grand Slam".
João Sousa também em ação
Bem mais experiente nestas andanças é João Sousa. O tenista vimaranense, de 33 anos, vai disputar pela 12.ª vez o torneio norte-americano e, apesar de ter sofrido uma lesão recentemente, quer sair a sorrir frente ao norte-americano Mackenzie McDonald (77.º ATP). Nos últimos três anos o vimaranense ficou pela ronda inaugural, em 2019 e 2020 do quadro principal e, em 2021, caiu no qualifying.