O treinador do F. C. Porto não escondeu a importância da deslocação, este sábado, a Chaves nas contas do título, considerando-a mesmo fundamental para manter a esperança portista na conquista do campeonato. Sobre os erros dos árbitros, o técnico admite ser difícil explicá-los aos jogadores.
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"Sabemos que vai ser deslocação difícil, frente a um rival difícil, mas estamos focados, preparados e conscientes do momento. É uma jornada determinante para continuarmos na luta até ao fim e para lutarmos pelo que desejamos", começou por afirmar Nuno Espírito Santo, em conferência de Imprensa.
O técnico sabe que os dragões, a três pontos do Benfica, têm margem de erro mínima nas quatro últimas jornadas e apela à concentração: "Teremos de ser muito competitivos, uma equipa mais determinada desde o primeiro minuto. Temos de marcar golos, sem dúvida, criar muitas ocasiões e fazer disso a força do nosso jogo. O primeiro passo tem de ser o compromisso da equipa", realçou.
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O técnico assumiu que Corona está recuperado, que dificilmente contará com Danilo em Chaves e admite esperar uma decisão por parte da Federação Portuguesa de Futebol sobre o recurso do F. C. Porto pelo castigo de dois jogos imposto a Brahimi.
"A equipa está preparada para todas as eventuais ausências. Vamos ter um F. C. Porto forte e determinado em Chaves", garantiu o técnico, que voltou a abordar o tema das arbitragens.
"Ao longo do ano, fomos mantendo uma postura de paciência, esperando que as coisas fossem justas, mas, às vezes, a nossa voz fez-se ouvir. O que eu sinto, digo e quando o faço é em defesa dos nossos jogadores. É difícil explicar como surgem erros que os penalizam. Há medo do favorecimento ao F. C. Porto? Não pode haver. O que nós pedimos é justiça. Estamos a tentar quebrar um ciclo de três anos, estamos na luta e acreditamos que a podemos vencer.", afirmou Nuno Espírito Santo.
O treinador explicou, ainda, a frase - "a equipa não pode ter medo de não voltar a ganhar" - que disse após o empate a zero com o Feirense: "É o medo que, muitas vezes, nos condiciona. O medo de perder é fácil de ultrapassar. Esquecemo-nos do presente, do lance e isso tem de ser trabalhado passo a passo", finalizou.