Artem Nych escolheu a sexta etapa da Volta a Portugal como o melhor dia para atacar e pôr fim ao desgosto da Sabgal-Anicolor, estrutura de Águeda que perdeu o campeão de 2022, Mauricio Moreira, na tirada da Guarda. O corredor chegou isolado a Boticas, num dia em que Afonso Eulálio conquistou mais 5 segundos na geral.
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De Bragança a Boticas foram 169,1 quilómetros de distância na sexta etapa da Volta a Portugal. Com um ritmo superior a 40 quilómetros por hora, o pelotão voltou a enfrentar um calor abrasador - adversário presente desde o primeiro dia -, numa tirada com algumas montanhas onde os principais candidatos tentaram fazer diferenças.
Depois de várias tentativas de fuga na primeira parte da corrida, a mais significativa escapada deu-se já depois do quilómetro 90, com o protagonista do dia a integrar o grupo: Artem Nych, acompanhado pelo colega de equipa Frederico Figueiredo, avançou com mais alguns corredores, entre os quais o líder da montanha Luis Ángel Maté da Eskaultel-Euskadi.
Numa etapa que deixou o pelotão completamente partido, Artem Nych isolou-se na frente de corrida para ganhar na chegada a Boticas. Nos últimos quilómetros, o camisola amarela Afonso Eulálio atacou e Colin Stussi, segundo classificado da geral, respondeu.
A margem conquistada pelo russo da Sabgal-Anicolor chegou para triunfar e dar uma alegria à Sabgal-Anicolor, que admitiu ter a classificação geral individual fora do horizonte com a desistência do campeão de 2022 Mauricio Moreira, na chegada à Guarda, na véspera do dia de descanso.
Um minuto depois da chegada de Artem Nych, Afonso Eulálio cruzou a meta e bonificou. O jovem da ABTF Betão-Feirense tem agora o suíço da Team Vorarlberga a 21 segundos, uma margem ainda demasiado frágil e curta, que Eulálio garantiu que quer aumentar nos próximos dias.
Na quinta-feira, o pelotão cumpre a sétima etapa da 85.ª Volta a Portugal com a ligação entre Felgueiras e Paredes.

