Equipa azul e branca sofre quarta derrota consecutiva, algo inédito nos últimos 60 anos, e complica contas na Liga Europa.
Corpo do artigo
É preciso recuar 60 anos no tempo para encontrar um momento tão negro como aquele que o F. C. Porto está a viver. Depois das três derrotas consecutivas que custaram o lugar a Vítor Bruno, o interino José Tavares não conseguiu escrever outra história e o dragão perdeu mesmo pelo quarto encontro consecutivo - um recorde negativo na história do clube - e ficou numa posição muito complicada na Liga Europa. O apuramento para o play-off vai ser decidido, na próxima semana, frente ao Maccabi Tel Aviv, na Sérvia.
Pela primeira vez a comandar a equipa principal portista, José Tavares fez quatro alterações no onze, apostando em Tiago Djaló, Alan Varela, Rodrigo Mora e Pepê, com o brasileiro a saltar para a titularidade, após o bate-boca polémico com o antigo treinador. O Olympiacos surgiu na Invicta personalizado e a pressionar a saída de bola do F. C. Porto, que demorou a perceber como se libertar do colete de forças. Algumas boas jogadas ainda deram a sensação que a noite podia ter um desfecho diferente, mas a cerimónia mostrada no momento do remate deitou tudo a perder. E foi preciso esperar pelo minuto 41 para ver uma oportunidade de golo que, na verdade, foram três. Após um canto de Pepê, Nehuén Pérez, Galeno e o mesmo Pepê não encontraram o caminho da felicidade. No outro extremo, Diogo Costa teve de voar para travar o remate de Mouzatikis e o intervalo não ajudou a mudar o cenário.