CR7 desdramatizou a hipótese de atingir marca estratosférica. Média dos últimos cinco anos “exige” que jogue até 2027.
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A menos de três meses de fazer 40 anos, que festejará a 5 de fevereiro de 2025, Cristiano Ronaldo afirmou na gala “Quinas de Ouro”, realizada na passada segunda-feira em Lisboa, que já não faz planos a longo prazo, mas se há objetivo que o pode guiar nos próximos tempos é a possibilidade de chegar aos 1000 golos na carreira. Antes do jogo de amanhã com a Polónia, no Estádio do Dragão, a contar para a penúltima jornada da fase de grupos da Liga das Nações, o capitão da equipa das quinas soma 908, pelo que lhe faltam 92 para atingir essa marca irreal para quase todos os futebolistas do planeta.
A média do craque madeirense nos últimos cinco anos é de 41 golos por época, ao serviço de clube e seleção, pelo que, a manter-se essa pedalada, Ronaldo precisará de jogar a presente temporada e mais duas para chegar ao milhar de remates certeiros. Sem lesões, o avançado já deu a entender que tem a intenção de disputar o Mundial 2026, mas só se começar a faturar a um ritmo muito superior ao dos últimos meses é que conseguirá chegar a essa prova em condições de aí atingir o registo estratosférico dos 1000 golos. Em condições normais, terá mesmo de jogar, no mínimo, mais um ano, ou seja, até 2027 “Encaro agora a minha vida a viver o momento. Já não consigo pensar a longo prazo. Disse publicamente que queria chegar aos 1000 golos, mas parece que agora é tudo fácil. Ainda no mês passado cheguei aos 900 [na verdade, atingiu-os a 5 de setembro passado, no jogo de Portugal com a Croácia]. É viver o momento, ver a resposta que as minhas pernas me vão dar nestes próximos anos. Se vierem os 1000, tudo bem, mas se não vierem eu já sou o jogador da história com mais golos”,, disse CR7, na referida gala da FPF.