Organização do Euro2016 vai rever plano de segurança após atentados de janeiro
O presidente do comité organizador do Euro2016 de futebol afirmou, esta quinta-feira, que o risco de terrorismo está desde o início integrado no plano de segurança da prova, embora os atentados de janeiro em Paris obriguem a uma revisão.
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"A segurança é uma preocupação. Será uma preocupação até ao último jogo do Europeu. Desde o primeiro dia, o risco de terrorismo faz parte do nosso dispositivo de segurança, mas vamos revê-lo à luz do que aprendemos em janeiro", afirmou Jacques Lambert em entrevista difundida pela agência noticiosa AFP.
O responsável máximo pela competição que vai decorrer no próximo ano em França referia-se ao atentado terrorista contra o jornal Charlie Hebdo, que provocou 12 mortos, seguindo-se o assassínio de uma agente da polícia municipal e uma tomada de reféns num supermercado 'kosher' (judeu), em que morreram quatro pessoas. Os suspeitos de autoria destes ataques acabaram por morrer durante as operações policiais.
"O que faz a qualidade do dispositivo de segurança é a articulação que existe entre as várias entidades, entre o Estado, os responsáveis pela segurança nas ruas e os responsáveis pela segurança nos estádios. Os 'drones' são algo que neste momento não me tiram o sonho à noite. Não é neste momento o centro das nossas preocupações", referiu Lambert.
O Euro2016 vai decorrer de 10 de junho a 10 de julho.
Na fase de qualificação, Portugal ocupa o segundo lugar do Grupo I a um ponto da líder Dinamarca, que tem mais um ponto e mais um jogo disputado que a seleção lusa.