Luciano Gonçalves, presidente da APAF apela à união dos árbitros e diz que a violência no futebol "é um problema cultural e social".
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Presente na tomada de posse dos novos corpos gerentes do Núcleo de Árbitros de Futebol do Porto Francisco Guerra, assim batizado em homenagem ao antigo árbitro internacional falecido em 1986, o presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) disse que "os árbitros estiveram sozinhos muito tempo na luta" e pediu o reforço do espírito de corpo e de classe entre os árbitros portugueses, "vítimas de um problema social e cultural".
Decorrida na sede da Associação de Futebol do Porto, esta quinta-feira à noite, a cerimónia de tomada de posse investiu Manuel Oliveira como presidente da Direção, também composta por outros conhecidos árbitros do distrito, como Rui Costa, vice-presidente.
Precisamente, Rui Costa, que foi protagonista de uma controversa arbitragem no F.C. Porto-Feirense, da 30.ª jornada do campeonato, entrou no auditório da A.F. Porto na companhia do irmão Paulo Costa, vice-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, que prometeu reforçar o apoio aos núcleos, desde logo com o fim, a partir da próxima época, do sistema de cotas que afeta a progressão das carreiras de jovens árbitros.
Precisamente, Manuel Oliveira anunciou o que pretende na gestão do núcleo de árbitros portuenses: "O nosso objetivo é desenvolver e reforçar a formação de jovens árbitros e dotar o núcleo de instalações condignas".