Portugal acolherá, com Espanha e Marrocos, a maior prova da FIFA e há diamantes prontos a brilhar.
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O ano de 2025 decorre sem que a passagem de testemunho na seleção portuguesa esteja concluída, mas mesmo que a idade biológica de Cristiano Ronaldo aponte para os 29 anos e que o astro madeirense já tenha afirmado que, assim sendo, ainda poderá jogar mais uma década, não é de crer que em 2030 seja o avançado a liderar a equipa das quinas no Mundial que Portugal vai organizar, juntamente com Espanha e Marrocos.
CR7 terá, nessa altura, 45 anos, pelo que o mais provável será assistir pela televisão a uma prova que a seleção lusa não deixará de abordar como uma das favoritas ao título. A cinco anos de distância, e mesmo descontando a volatilidade do desporto-rei, há craques a despontar no futebol português que poderão chegar a essa competição numa idade ideal para brilhar a grande altura.
São os casos de Rodrigo Mora, Geovany Quenda (ambos com 18 anos agora) e João Neves (20 anos), em realidades diferentes na atualidade, mas com potencial para estarem no topo da pirâmide europeia e mundial em 2030, tal o talento que têm vindo a evidenciar dentro das quatro linhas.
Transferido do Benfica para o PSG no ano passado, por 60 milhões de euros, Neves está a confirmar no clube da capital francesa a qualidade que mostrou nas duas épocas em que despontou no Benfica. O médio já esteve no Euro 2024 e é um dos indiscutíveis da seleção que vai tentar a qualificação para o Mundial do próximo ano, sendo de prever que em 2030, aos 25 anos, esteja no auge das capacidades.
Geovany Quenda explodiu no Sporting na temporada que agora está a chegar ao fim e, apesar de ainda não se ter estreado na seleção principal de Portugal (chegou a ser convocado, mas não saiu do banco), será uma questão de tempo até isso acontecer. Apesar de já ter sido contratado pelo Chelsea, por 50 milhões de euros, o extremo ainda vai jogar na próxima época em Alvalade, à procura de confirmar as qualidades que o transformam num dos 10 jogadores mais promissores da Europa com menos de 21 anos, de acordo com a lista de candidatos ao prémio Golden Boy, divulgada na semana passada. Em 2030, então com 23 anos, Quenda será decerto um quebra-cabeças para qualquer defesa.
Também com 18 anos, Rodrigo Mora é o mais recente produto de luxo da formação do F. C. Porto e, nos últimos meses, atraiu as atenções dos amantes do futebol com uma série de jogadas e golos soberbos ao serviço dos dragões. Convocado para a final four da Liga das Nações, o atacante portista pode estar em vias de se estrear na seleção portuguesa, apenas um ano depois de ter brilhado no Europeu de sub-17. Em 2030, muito provavelmente, Mora já não estará a jogar em Portugal, mas poderá ajudar a equipa das quinas a chegar muito longe no Mundial.
Mão cheia de estrelas
Na atual seleção lusa, há uma série de jogadores que em 2030 estarão no auge das carreiras. De Diogo Costa a Nuno Mendes, passando por Gonçalo Inácio, Vitinha, Francisco Conceição ou Rafael Leão, Portugal tem talento de sobra para continuar a bater-se com as melhores equipas mundiais, sendo certo que nos próximos cinco anos outros craques das seleções jovens chegarão ao patamar mais alto.