Dos jogadores que conquistaram há um ano a UEFA Youth League seis conseguiram concretizar o sonho de chegarem à equipa principal do F. C. Porto: Diogo Costa, Diogo Leite, Tomás Esteves, Vítor Ferreira, Romário Baró e Fábio Silva.
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Para assinalar o feito inédito por uma equipa júnior portuguesa, o JN falou com os seis protagonistas sobre a importância da conquista e as memórias desse dia 29 de abril de 2019.
Eis as perguntas:
1. Que significado tem esta conquista da UEFA Youth League numa carreira em fase inicial?
2. Qual a principal memória que guarda do dia da vitória na final sobre o Chelsea?
Diogo Costa, 20 anos, Guarda-redes
1. Esta conquista deixou-me muito orgulhoso pelo trabalho e esforço diário de lutar para ser o melhor guarda redes possível. Motivou-me para continuar o meu percurso.
2. É difícil escolher um momento específico, porque esse dia foi todo incrível. A ansiedade, a adrenalina do jogo e, depois de tudo, a festa com os nossos adeptos e a nossa família.
Diogo Leite, 21 anos, Defesa central
1. Qualquer jogador vive de títulos e, para mim, esta é uma conquista equivalente a uma Liga dos Campeões, só que em idade jovem. É uma vitória muito importante.
2. O apito final trouxe vários sentimentos, sobretudo de justiça. Mas o dia da final, em geral, marcou-me muito. Foi uma envolvência única e inesquecível.
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Tomás Esteves, 18 anos, Defesa direito
1. Significou muito. Até agora é o título que mais me diz e o que me traz mais saudade e alegria quando penso nele. Gostava de voltar a viver isto tudo outra vez.
2. A principal memória que guardo desta conquista é o momento em que a equipa está toda a festejar, enquanto levantávamos a taça. Foi um momento surreal.
Vítor Ferreira, 20 anos, Médio
1. Foi ótimo. Ganhámos a maior prova europeia de juniores e, depois, o campeonato. Ganhar esses dois troféus no meu último ano de formação foi muito bom.
2. É aquele momento, já de madrugada, altas horas, quando estava no hotel com o Rodrigo Valente e o Tomás Esteves e me apercebi o que tínhamos acabado de ganhar.
Romário Baró, 20 anos, Médio
1. Esta conquista significou muito não só para mim, mas também para todos os meus colegas. Significou a confirmação de todo o potencial que a nossa formação tem.
2. Aquela recordação que nunca esquecerei é o apito final do árbitro [François Letexier]. Foi, até ao momento, o apito final mais feliz da minha curta carreira.
Fábio Silva, 17 anos, Avançado
1. Esta vitória teve um peso muito grande não só na minha carreira, mas também em toda a formação do F. C. Porto. Foi a minha melhor época em termos coletivos e individuais.
2. Quando o árbitro apita, são muitos os sentimentos. Depois, há a festa no hotel, todos juntos, e quando somos recebidos no aeroporto por aquele mar azul. Estava incrível.