Bagagem para os 11 dias da prova é minimalista, mas, além de roupa e produtos pessoais, há quem traga a piscina insuflável.
Corpo do artigo
Apesar de passarem vários dias fora de casa, a bagagem pessoal dos ciclistas, nesta Volta, cumpre critérios minimalistas, não só porque a indumentária é pouco variada, como também porque muitas das equipas têm máquinas de lavar e secar roupa nos autocarros, o que facilita a logística.
“Nestes dias, usamos, basicamente, o equipamento da corrida, calções, t-shirts, roupa interior e o pijama. É isso que levamos na mala”, explicou José Sousa, ciclista da Kelly-Simoldes-UDO, que abriu ao JN as portas do quarto que partilha com o companheiro Luís Gomes, o qual acrescentou à lista “a máquina de barbear, produtos de higiene e nutrição”.
“No meu caso, quem me faz a mala é minha mulher [risos]. Ela já sabe o que preciso e gosta de me deixar tudo pronto”, acrescentou Luís Gomes, garantindo que também não interfere na lavagem da roupa. “Só temos de meter tudo num saco e os massagistas tratam de pôr na máquina”, disse.
Quando questionados sobre o item mais invulgar na bagagem, José Sousa puxou de uma pequena piscina insuflável, com um propósito específico. “Quando os hóteis não têm banheira,usamos isto para encher de gelo para os tratamentos de recuperação”, explicou.
Também no mesmo hotel estava instalada a equipa da Efapel, com os ciclistas Emanuel Duarte e Tiago Antunes a mostrarem ao JN os objetos essenciais da viagem. “Além da roupa pessoal, tudo o resto é fornecido pela equipa, que nos vai lavando diariamente. Trago, ainda, o computador, para ver alguns filmes ou estudar etapas”, explicou Tiago.
Com tantos quartos de hotel em localidades diferentes, Emanuel confessa que “há sempre a preocupação de ver se não fica nada para trás”, mas a logística é facilitada pelo bom entendimento com Tiago. “Somos os dois arrumados e nenhum de nós ressona [risos]. Assim é fácil partilharmos o quarto todos os dias nesta Volta”.