Marafona, guarda-redes do Paços de Ferreira, é expulso e depois encosta a cabeça ao árbitro. Castor resiste com dez.
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O Vitória não foi capaz de regressar aos triunfos, cedendo um nulo na receção ao Paços de Ferreira num jogo marcado pela expulsão de Marafona, num lance confuso e no qual o guarda-redes pacense procurou tirar satisfações com o árbitro Gustavo Correia. Encostou-lhe a cabeça e só foi afastado depois da intervenção dos colegas.
Na luta pelos pontos, mas por objetivos distintos, a primeira parte foi pobre e com escassas ocasiões. Os minhotos, na luta pela Europa, revelaram poucos argumentos para chegar ao triunfo, diante de um adversário disciplinado, que concedeu poucos espaços e foi atrevido no ataque.
Com dificuldades para construir e chegar com perigo junto da baliza do Paços de Ferreira, Moreno Teixeira socorreu-se das peças no banco de suplentes para dinamizar e dar alguma criatividade ofensiva. Mikey Johnston entrou bem, mas os grandes lances surgiram apenas quando os pacenses ficaram reduzidos a dez elementos. Admoestado com um amarelo por demora na reposição de jogo, o guarda-redes Marafona protestou com a decisão e, das palavras proferidas, surgiu o cartão vermelho direto. Em inferioridade numérica, os pacenses sofreram nos últimos minutos e foi necessária muita entreajuda para evitar o golo do V. Guimarães. Mas Nigel Thomas, num dos últimos lances, quase silenciou os adeptos minhotos.