Paços e Felgueiras empatam em jogo emotivo e com casos

Luís Godinho, que chegou a contrariar o vídeoárbitro numa hipotética grande penalidade favorável ao Felgueiras, aos 27 minutos, teve o lance mais polémico aos 52, quando apenas correspondeu à sinalética do auxiliar no final de uma jogada de que resultou golo dos forasteiros, num lance em que não é percetível a saída da bola do terreno de jogo.

O Paços foi quase inexistente no primeiro tempo, face a um Felgueiras com um meio-campo mais povoado e melhor, que se adiantou, merecidamente, por Landinho, aos 30 minutos, aproveitando um passe de Léo Teixeira e a passividade defensiva dos locais.

Vasco Moreira podia ter feito o segundo golo, aos 35 minutos, mas, isolado, permitiu a defesa a Marafona, reagindo o Paços no segundo tempo a partir das entradas de Vlad e, sobretudo, de Nuno Cunha.

O médio ex-Tondela isolou, aos 47 minutos, Costinha, que acertaria no "ferro", num ato repetido mais tarde por Vlad, e assistiu João Victor para o empate, aos 63, em mais um passe longo.

O jogo ganhou emoção e a bola andou perto das duas balizas, com os guarda-redes em plano de evidência, mantendo até final a incerteza no resultado.

Com este empate, o Paços de Ferreira fica em 15.º lugar com 12 pontos, a um do Felgueiras, em 13.º.