O plantel do Boavista iniciou uma jornada solidária com a recolha de vários bens de primeira ordem para enviar ao povo da Ucrânia, em guerra com a Rússia. Entre equipa técnica e jogadores foram reunidos vários quilos de produtos alimentares, de higiene e roupas.
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É em alturas de necessidade que todos os contributos são preciosos e foi esta a máxima do emblema axadrezado que motivou todos os elementos da equipa da Pantera a contribuir para uma causa nobre, que se estende também aos adeptos.
A receção ao Braga, no próximo sábado (15.30 horas), dá a oportunidade a todos os sócios de ajudar o povo ucraniano com a compra de um bilhete solidário, que terá o custo de dois euros e meio, cujo total reverterá para ajudar o país do Leste. Além disso os adeptos presentes na partida com os bracarenses também poderão trazer bens de primeira ordem para somar ao lote angariado por todo o plantel do Boavista.
Comovido com toda a situação que se passa na Ucrânia, Rodrigo Abascal mostrou-se "chocado com os últimos acontecimentos" e, mesmo sabendo "que o futebol não resolverá o problema", sente-se na obrigação de estar "ao lado dos ucranianos".
No plano desportivo a equipa do Bessa recebe o Braga, embalado pela vitória contra o Estoril (3-2), que sucedeu a nove jogos sem ganhar, e o central uruguaio acredita que o triunfo pode motivar a equipa para o que ainda falta da temporada.
"Provavelmente a vitória que tivemos com o Braga (5-1) não se vai repetir, mas com o apoio dos adeptos vai ser um jogo bonito e vamos atrás dos três pontos. Só dependemos de nós", completou Rodrigo Abascal.