Desta vez, Diogo Costa não defendeu nenhum dos penáltis. Faltou instinto matador à equipa das quinas, essencial num candidato. Sem essa eficácia na frente, muito dificilmente a seleção portuguesa poderia ser campeã da Europa. As quinas caíram diante da França e dizem adeus ao Euro 2024, nos quartos de final.
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Os pormenores e a ineficácia lusa desequilibraram a balança e empurraram a seleção portuguesa para fora do Euro 2024, depois da equipa das quinas ter feito, muito provavelmente, a exibição mais consistente e adulta desde que começou o torneio. Após ter conseguido a glória frente à Eslovénia no desempate das grandes penalidades, desta vez Diogo Costa foi incapaz de ter a mesma capacidade de resposta e acabou por não ter mãos para travar as decisões, sobretudo quando um nervoso e pouco confiante João Félix acertou no poste e enterrou as aspirações portuguesas de chegar às meias-finais.
Para trás ficam 90 minutos de coragem, um prolongamento cheio de emoções e a certeza de que as cores nacionais foram superiores no controlo do jogo diante de um dos adversários mais poderosos da prova. Ter um exército no meio-campo ajudou muito a suster a respiração do outro lado, mas há algo que vem ao de cima: a França ganhou um enorme respeito por Portugal depois de ter perdido a final do Euro 2016 e não correu riscos desnecessários, procurou atacar pela certa e tirar margem de manobra a Vitinha, mais uma vez um dos melhores em campo.

