Avançado assinou o primeiro hat-trick pelos leões e foi aplaudido. Há um ano que não marcava três golos num jogo.
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Noite de glória para Paulinho frente ao Portimonense. O avançado levou merecidamente a bola do encontro para casa, depois de ter assinado três golos pela primeira vez desde dezembro de 2020, quando ainda estava ao serviço do Braga. A proeza foi garantida na Taça da Liga e diante do Estoril. Quase um ano depois, os algarvios pagam a fatura.
Se os primeiros quatro meses de leão ao peito foram tremidos no que aos golos diz respeito (marcou três nos 14 encontros que jogou pelo Sporting, em 2020/21), a verdade é que o internacional português, sabe o JN, nunca tremeu e manteve sempre a calma, mesmo quando era bastante criticado por falhar alguns golos.
Nesta fase, o jogador contou também com o apoio incondicional do treinador, consciente de que o seu momento haveria de chegar. E a glória chegou, com a brilhante exibição em Alvalade diante do Portimonense, coroada por três golos e um monumental aplauso quando Paulinho cedeu lugar a Tiago Tomás nos últimos minutos. Seguiu-se, como já vem sendo hábito sempre que o atacante concretiza, o cântico criado pelas claques sportinguistas para homenagearem um jogador que em tempos causou preocupações nas bancadas.
Pela primeira vez, Paulinho fez um hat-trick com a camisola do Sporting, depois de ter marcado pelo Braga diante do Estoril e do Paços de Ferreira, em julho do ano passado. Nesse jogo fechou o hat-trick ao intervalo, tendo convertido duas grandes penalidades. Frente ao Portimonense, anteontem, marcou todos os golos na segunda parte: primeiro de cabeça e depois finalizou dentro da grande área duas vezes com o pé direito.
Várias vezes questionado pela ausência de golos do avançado, Ruben Amorim sempre se escudou no trabalho e no que Paulinho oferece à equipa noutros momentos do jogo. "Se nos lembrarmos das grandes ocasiões do Paulinho, quando mandava ao poste, foi o público que ajudou. Sempre estive satisfeito com ele. Claro que tem de fazer os golos, mas ele é quem sofre mais com isso".