Paulo Futre revelou que ouvia alguns comentários menos positivos nos encontros contra o Boavista, enquanto jogador do F. C. Porto, mas que os dérbis da cidade Invicta eram sempre mágicos. Artur, que representou os dois clubes, fala também em jogo especial.
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Na véspera do dérbi da cidade Invicta entre o Boavista e o F. C. Porto, o JN falou com dois antigos jogadores de ambas as equipas, que destacaram o ambiente "especial" num jogo deste calibre.
"Marcar num dérbi é sempre interessante, a alegria e felicidade é sempre outra. Naquela altura estes jogos eram super quentes, por isso é que tenho uma grande admiração pelo Boavista. A pressão era muita e o jogo não te deixava dormir bem na véspera, tinhas de tomar meio comprimido para ajudar", começou por dizer Paulo Futre, ao JN.
O antigo avançado do F. C. Porto referiu que o ambiente nos dérbis contra o Boavista, fosse no Estádio do Bessa ou no Estádio do Dragão, eram especiais. "O ambiente no Bessa era terrorífico! Por exemplo, sempre que ia marcar um canto chamavam-me de tudo menos de pai, mas é algo normal num jogo destes", acrescentou o ex-futebolista.
Também Artur, que chegou a competir pelos dois clubes mas falou ao JN na perspetiva de antigo jogador do Boavista. "Quando cheguei a Portugal, em 1992, fiquei à experiência no Boavista. Joguei na final do torneio Cidade do Porto, contra o F. C. Porto. Marquei o golo da vitória que fez com que ficasse no Boavista. No clube, ninguém sabia quem eu era, até os meus colegas não sabiam o meu nome. O treinador Manuel José perguntou-me se estava pronto, eu disse que sim, e marquei um golo que me marcou muito. É um jogo muito especial", disse Artur.