Paulo Futre admitiu que José Mourinho poderia ter regressado ao Real Madrid, clube que orientou entre 2010 e 2013, no ano passado. O antigo futebolista considera ainda que Cristiano Ronaldo não está a ser respeitado no Manchester United.
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"José Mourinho podia ter regressado ao Real Madrid em 2021. Mas ele acreditou desde o início no projeto da Roma, desde o momento em que assinou contrato. Ele recusou o Real Madrid... Quando o Zidane saiu ele teve a oportunidade de regressar mas preferiu ir para a Roma e começar um novo capítulo", começou por dizer Paulo Futre, em entrevista ao portal "SerieANews".
O antigo futebolista comentou ainda o seu estado de saúde, visto que recentemente esteve internado com um problema cardíaco. "Melhoro dia após dia. Fumava demasiado e deixei o tabaco. Acredito que esta nova etapa da minha vida, sem cigarros, pode ser muito bonita", continuou o português.
Paulo Futre comentou ainda a situação de Cristiano Ronaldo no Manchester United, que tem estado envolvido em polémicas desde o início da época, mas que a situação se agravou quando recusou a entrar nos minutos finais contra o Tottenham. "Ten Hag [treinador do United] não pode fazer o que fez. Respeito-o, mas o Cristiano foi cinco vezes Bola de Ouro. Não podes pedir a um jogador desses que entre em campo a faltar dois minutos para o jogo acabar. Aconteça o que acontecer, vai ser mediático: se Ronaldo diz que não quer jogar há polémica, se entra em campo é uma humilhação. Se ele o convoca deve jogar 20 minutos, não dois, e se não está bem não é convocado", afirmou.
"Desta forma, o Cristiano está a ser humilhado e fez bem em sair do banco. Não o estão a respeitar. Ouviram o que disse contra o Manchester City? Que não o colocou em campo por respeito, mas semanas depois queria que jogasses a dois minutos do fim? O Ten Hag não pode fazer isso. Cristiano é português e um amigo, mas diria o mesmo se fosse com o Messi", acrescentou.
Paulo Futre abordou ainda o caso de João Félix com Diego Simeone no Atlético Madrid, considerando ser uma discussão entre pai e filho. "Penso que os problemas do João com Simeone foram como uma discussão entre pai e filho. A ver vamos o que se passa em janeiro, dizem-se muitas coisas. Não quero falar muito porque gosto muito dos dois", disse.