Em declarações ao JN, o antigo árbitro Paulo Pereira explica que um árbitro pode mudar uma decisão tomada, sem consultar as imagens do videoárbitro. A decisão de reverter a decisão no F. C. Porto-Arouca terá sido correta, de acordo com o antigo árbitro.
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O encontro entre o F. C. Porto e o Arouca, este domingo, ficou marcado por um lance polémico, com Taremi, Galovic e o juiz Miguel Nogueira.
Galovic, central do Arouca, disputou um lance com Taremi dentro da área, e o árbitro, Miguel Nogueira, marcou grande penalidade.
No entanto, o VAR, Fábio Melo, terá indicado que Galovic não cometeu falta sobre Taremi. Miguel Nogueira deslocou-se ao ecrã para ver as imagens do lance, mas, devido a dificuldades técnicas, não conseguiu rever a jogada. Depois de ter comunicado, por telemóvel, com o VAR, Miguel Nogueira decidiu, sem ver as imagens, anular o penálti assinalado.
Em declarações ao JN, o ex-árbitro Paulo Pereira afirmou que a decisão de Miguel Nogueira, de reverter a decisão no lance, não é proibida:
"Não é probido. Não foi cumprido, integralmente, o protocolo, mas pode mudar a decisão sem ir ver o lance. Mas, nesse caso, tinha de tomar a decisão após a informação verbal, se fez questão de ir ver o lance, por que razão aceitou a informação verbal?", questionou o antigo juiz, que, apesar de tudo, considerou que a decisão de não marcar a grande penalidade "foi correta".
O F. C. Porto empatou frente ao Arouca, por 1-1, este domingo, no Estádio do Dragão.