A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) inaugurou, este sábado, a 1.ª Ação de Formação de Delegados. A progressão no setor poderá chegar até às provas internacionais. "Vamos criar a carreira dos Delegados", referiu Pedro Proença.
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A formação está a decorrer na Arena Portugal da FPF, em Oeiras, num ciclo que irá durar dois dias. Esta ação tem como objetivo profissionalizar a carreira de delegado de jogo, num projeto que na temporada 2025/26 representa um novo paradigma para este griupo.
O quadro de 30 delegados ficou definido num "processo de seleção transparente e rigoroso" e para o qual houve 700 candidaturas.
"Vamos criar a carreira dos Delegados. Envolveremos o movimento associativo, as competições profissionais, e a FPF vai garantir que os que aqueles que melhores classificações tiverem serão os delegados internacionais. Estamos a fazer o nosso trabalho. Este era um dos eixos fundamentais, a profissionalização de alguns setores, e a carreira dos delegados é algo que faz todo o sentido", disse Pedro Proença, presidente da FPF, em declarações ao Canal 11.
O dirigente falou, ainda, do princípio piramidal e que este modelo também terá de alimentar as bases do movimento associativo: "É fundamental e o princípio piramidal tem muito a ver com isto: será o movimento associativo a alimentar esta carreira, desde a base até ao topo. É no movimento associativo que nascem jogadores, treinadores, árbitros, e agora também a categoria dos delegados. A FPF irá receber do movimento associativo os melhores delegados; irá alimentá-los, conciliá-los com o futebol profissional e, depois, aquela pequenina elite será a que nos representará nas competições internacionais. Estamos muito satisfeitos, porque este estádio era fundamental. Atrevo-me a dizer que, hoje, foi o primeiro dia da mudança na carreira dos Delegados ao jogo".
Vítor Filipe, presidente da Associação de Futebol de Lisboa, esteve presente e disse que se revê neste tipo de gestão.
"É um prolongamento da organização do jogo, antes de o árbitro começar a apitar, há um mundo de coisas a fazer e é um facilitador. É importante envolvê-los também nas competições das ADR, porque podemos, mais tarde, vir a fornecer elementos para que, internacionalmente, mostremos que, em Portugal, os Delegados têm todo o mérito", afirmou.