
Cristiano Ronaldo foi expulso frente à República da Irlanda
Foto: AFP
Presidente da Federação Portuguesa de Futebol está diretamente envolvido no processo para que o capitão da seleção portuguesa apenas seja punido com um jogo de castigo e possa jogar no arranque do Mundial 2026, caso a equipa das quinas seja apurada.
Corpo do artigo
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) está a preparar a defesa de Cristiano Ronaldo para que o capitão da seleção não seja punido por mais do que um jogo pela FIFA, num processo que está a merecer o envolvimento direto do presidente Pedro Proença, depois de o jogador ter sido expulso no decorrer do duelo com a República da Irlanda.
Esta tomada de posição surge depois de a FPF ter sido notificada pela FIFA sobre a instauração de um processo disciplinar ao jogador. A defesa, sabe o JN, assenta em três pressupostos:
No clima pré-jogo, criado pelo selecionador da República da Irlanda, que acusou o avançado do Al Nassr de ter controlado a arbitragem no duelo entre as duas seleções em Alvalade, o que provocou um ambiente de hostilidade sobre o jogador;
Na jogada em si, já que Cristiano Ronaldo é ostensivamente agarrado dentro da área, à semelhança do que aconteceu em outras situações no jogo de qualificação para o Mundial 2026, e tem uma reação de frustração;
Na ausência de antecedentes, tratando-se da primeira expulsão em mais de 200 jogos pela seleção, o que demonstra o comportamento exemplar do capitão da equipa das quinas.
A FPF entende que estes argumentos são suficientes para que Cristiano Ronaldo apenas seja punido com um jogo de castigo, que será cumprido frente à Arménia, neste domingo, no Dragão, estando assim disponível para jogar no arranque do Mundial 2026, caso a seleção portuguesa se apure.
A decisão será conhecida no final deste mês ou no início de dezembro. Em Dublin, recorde-se, a seleção portuguesa perdeu frente à República da Irlanda por 2-0.

