O presidente da Liga abordou, esta sexta-feira, o caso do Vitória de Setúbal, despromovido ao Campeonato de Portugal após não ter cumprido com os pressupostos financeiros necessários para disputar os campeonatos profissionais.
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"O processo pandémico levou a estas dificuldades, o futebol profissional tem uma grandeza diferente. Existe o campeonato desportivo e o campeonato das contas. Estar nas competições profissionais é para quem pode e quem tem um conjunto de responsabilidades. Temos de evitar alguns cenários, não podemos ter equipas que podem não acabar as provas por não pagarem os vencimentos. A credibilidade é dos nossos valores", disse em declarações à Sport TV à entrada para os sorteio da Liga e LigaPro, em Vila Nova de Gaia.
A possível presença dos adeptos nos estádios também não foi esquecida por Pedro Proença, que espera poder ver apoiantes nos recintos desportivos, mesmo com lotação limitada.
"No que podemos controlar, temos tudo preparado numa época com condicionantes diferentes, mais reduzida no tempo. O processo de retoma no final da época passada deu-nos capacidade de resposta para algo que não estávamos preparados. Ambicionamos recomeçar a Liga e LigaPro num enquadramento diferente, com menos adeptos do que queríamos, mas com vontade de fazer três grandes competições", acrescentou.
Já Filipe Froes, médico pneumologista que colaborou com o gabinete médico da Liga, considerou que estão reunidas as condições para o regresso dos adeptos aos estádios em Portugal.
"É preciso haver uma legislação específica para estes eventos de massas. Convém que haja um conjunto de normas que seja coerente e claro. Para que cada um de nós saiba o que pode fazer e em que circunstâncias. O meu desiderato é criar as fundamentações teóricas que permitam o regresso da assistência aos estádios", afirmou.