Atual líder da Liga de Clubes apresentou, esta segunda-feira, a candidatura ao lugar de Fernando Gomes.
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"Este mandato a que me candidato não terminará sem uma profissionalização absoluta do setor da arbitragem". Foi desta forma que Pedro Proença lançou a candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, esta segunda-feira.
"Não nego que a arbitragem - diz-vos quem de lá veio - está muito melhor do que já foi. Mas a arbitragem é um setor que está sequioso dessa serenidade, desse reconhecimento e dessa visão. De carreiras claras, integradas e compreensíveis. Uma visão comum da base formativa ao topo das carreiras, corporizada na definição, pela primeira vez na história, da Direção Técnica Nacional de Arbitragem. O mesmo na disciplina: profissional, rápida, explicável e próxima de todos os agentes", referiu Pedro Proença, defendendo "um modelo empresarial para a gestão do setor".
Por outro lado, o ainda presidente da Liga de Clubes admitiu a possibilidade de levar a disputa da Supertaça para fora do país.
"Portugal não excluirá do seu campo de possibilidades a disputa no estrangeiro de alguma das suas provas, nomeadamente uma Supertaça totalmente relançada no nosso calendário desportivo",, disse Proença.
Pedro Proença apresenta uma candidatura com mais de 400 propostas e com o apoio de 63 subsritores de 84 delegados, 20 dos quais do Futebol Profissional, 22 de 13 ADR's, 6 da ANTF, 6 APAF, 6 SJPF, 1 AMEF, ANDIF e 1 ANEDAF.
Para além disto, a candidatura conta com o apoio de vários rostos conhecidos do futebol nacional, dos quais: Carlos Queiroz, Valentim Lorureiro, Gilberto Madail, João Vieira Pinto, João Paulo Rebelo, António Oliveira, Pedro Santa Lopes, Ricardo Quaresma, Costinha, Beto Pimparel, Helton ou até Jorge Andrade.
A apresentação da candidatura decorreu na Cidade do Futebol, em Oeiras.