Pedro Proença: "Não há dirigentes do futuro se não forem pessoas capazes e formadas"
Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), discursou, esta sexta-feira, num congresso, mas não falou sobre as mais recentes polémicas do futebol português.
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Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), realizou o discurso de abertura do congresso da Associação Nacional de Dirigentes de Futebol, Futsal e Futebol de Praia, num evento que decorreu no Terminal de Cruzeiros de Leixões, em Matosinhos.
O dirigente não falou das mais recentes incidências do futebol nacional e não prestou declarações à comunicação social, após a intervenção, revelando ter um voo para Londres, onde, esta sexta-feira, às 19.45 horas, a seleção nacional feminina defronta a congénere inglesa para a Liga das Nações,
"A Federação Portuguesa do Futebol vive uma nova era, uma nova geração de gente que vem por bem, que quer construir um futuro capaz, com capacitação, com formação, mas que pretende fazer da integridade uma bandeira única que nos possa levar para um patamar de excelência", começou por dizer Pedro Proença, falando, seguidamente, sobre o dirigismo em Portugal.
"A formação e a capacitação dos dirigentes é o eixo central daquilo que deve ser a nova geração e a nova era do futebol português. Direi que, ainda um bocadinho daquilo que foram as minhas funções enquanto ex-presidente da Liga, o quanto investimos nessa altura, naquilo que deve ser a nova visão do futebol profissional. Na pirâmide e na transversalidade daquilo que deve ser a conceção do futebol em Portugal, não há dirigentes do futuro se não se forem pessoas capazes e formadas e esta aposta clara que a Associação Nacional de Dirigentes tem feito será acompanhada pela Federação Portuguesa do Futebol", referiu.
"Sabes [Diamantino Gonçalves] o quanto nós queremos investir na formação dos dirigentes. Também faço parte desta associação com muito prazer e com grande orgulho, porque é no investimento da formação que vamos ter a nova geração de futebol em Portugal e não há dúvida nenhuma deste percurso. Um percurso longo, que se pretende robusto, mas que terá, obviamente, resultados num curto espaço de tempo", prosseguiu.