Pedro Proença: “Partilha de verbas de solidariedade da UEFA foi momento marcante”
Pedro Proença presidente da Liga, cumpriu no dia 30 de novembro um ano à frente da European Leagues.
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Que balanço faz do primeiro ano de presidência da European Leagues?
A minha eleição para presidente da European Leagues só foi possível devido ao grande trabalho conjunto desenvolvido pelos nossos clubes nos últimos anos, juntamente com a Liga Portugal, em prol do nosso futebol profissional. Internamente, nem sempre temos essa perceção, mas o futebol português é valorizado no mundo inteiro, não só pelo talento de jogadores e treinadores, mas também de árbitros e dirigentes. Quanto ao balanço, é francamente positivo. Este desafio surgiu da necessidade de reforçar a coesão da própria European Leagues, com a adoção de um novo modelo de governance, mais ágil e inclusivo, por um lado, e com uma aposta muito clara no fortalecimento dos laços com os principais stakeholders desta indústria. Um ano volvido, cumprimos essa missão. Todos sabemos que este tem sido um ano de grandes desafios para o futebol europeu e mundial, e a European Leagues soube estar à altura, em todos os momentos, alinhada com os outros players na defesa de valores essenciais, desde logo o modelo competitivo europeu, aberto e solidário, assente no mérito das vitórias em campo. Têm sido meses muito exigentes, mas, igualmente, gratificantes, de consolidação das relações com os parceiros. Acreditamos que o caminho para um futuro sólido se faz através do diálogo construtivo, porque, no final, todos queremos o melhor para o futebol. As circunstâncias com que a indústria foi confrontada, nestes meses, confirmaram essa evidência.