A candidatura “Unir o Futebol”, liderada por Pedro Proença, propõe novo modelo de funcionamento para o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e recursos que assegurem uma ação disciplinar interna mais célere, incluindo a criação da figura do Gestor Operacional para a Disciplina.
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Pedro Proença, candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), anunciou, nesta quinta-feira, cinco grandes objetivos programáticos, entre os quais se destaca a ideia de “reformar a Disciplina e a Justiça, tornando-as mais céleres, competentes e credíveis”.
Neste âmbito, a candidatura "Unir o Futebol" propõe uma FPF capaz de liderar uma intervenção em várias frentes, até junto do Governo, para a “construção de uma arquitetura jurídica que garanta celeridade, eficiência e maior verdade desportiva”.
Em particular, no que se refere ao Conselho de Disciplina da FPF, é sugerido dotar o órgão de uma “estrutura profissional”, com “regime de exclusividade" para os membros, incluindo os “recursos necessários para assegurar uma ação disciplinar interna mais célere”, adianta fonte da candidatura.
Neste domínio é avançada ainda a solução de um gestor operacional para a Disciplina, figura capaz de “definir e monitorizar métricas, que contribuam para a redução dos prazos de tramitação de processos”.
A candidatura “Unir o Futebol” pretende uma FPF capaz de assumir a responsabilidade de apresentar e contribuir para soluções, mesmo nas frentes que ultrapassam o âmbito federativo. Neste particular, propõe-se criar um grupo de trabalho capaz de desenhar propostas, que a FPF deve ter capacidade de posicionar em sede própria, incluindo junto do Governo. Entre as diversas propostas do programa de candidatura, destaca-se, igualmente, a promoção de um debate alargado sobre o atual modelo do TAD – Tribunal Arbitral do Desporto - com o "objetivo de concretizar um órgão de última instância de recurso da justiça desportiva”.