Pepe: "É o jogo mais importante da minha vida"

Depois de falhar a meia-final com o País de Gales, o defesa central português está pronto para enfrentar a França na grande decisão do Euro 2016 e conta com o tal apoio dos 11 milhões de portugueses para levantar o troféu Henri Delaunay.

Pela frente, a grande besta negra da seleção portuguesa, a França que nunca perdeu qualquer jogo em grandes competições com Portugal. Será que é amanhã? " Sim, é o jogo mais importante da minha vida. Porque é o próximo e porque estou a representar o meu povo e o meu país. Vamos entrar com ilusão para darmos uma alegria aos portugueses. Vamos ter 11 milhões de pessoas, mais 14 jogadores, a tentar fazer história", garantiu o defesa.

Para isso é preciso encontrar o antídoto para travar Griezmann e companhia. "Os jogadores franceses têm muita qualidade e o Griezmann tem grande controlo da bola e é muito importante para a seleção. Não nos podemos centrar num jogador, mas no coletivo francês".

A França é considerada a grande favorita para a final e não falta quem aponte que Portugal tem de ser a Grécia do Euro 2004. "Era bom que isso acontecesse, era fantástico, mas não tem nada a ver: amanhã vai ser um jogo totalmente diferente. Só queremos estar bem para conseguirmos o objetivo", explicou Pepe, agradecido pelo apoio dos emigrantes portugueses.

"Treinamos e trabalhamos para representar a nossa nação e os portugueses que vivem fora de Portugal. Sentimos o carinho dos emigrantes em Marcoussis, mesmo quando chegamos às três, quatro e cinco da manhã ao centro de treinos. É uma oportunidade de retribuir todo este carinho", salientou.

Pepe comentou a escolha do árbitro Mark Clattenburg, que apitou a final da Champions entre o Real Madrid de Pepe e CR7 e o Atlético de Madrid de Griezmann. A confiança no juiz é total: "Vão entrar três equipas em campo para fazer o melhor. Para mim, o árbitro é um dos dois ou três melhores do Mundo. Não é por acaso que apitou a final da Champions e agora o Euro".

Por último, Pepe deixou palavras especiais para o selecionador Fernando Santos: "Precisávamos de um líder como o mister, uma pessoa superpositiva e extremamente inteligente. Fez com que nós acreditássemos. Não gosto de perder e é isso que me faz estar ao mais alto nível".