Triplista falha Mundiais de pista coberta que começaram, esta sexta-feira, na Escócia. Sem mínimos olímpicos, inscrição individual só com acordo do Benfica. Ao JN, o chefe da missão, acredita na qualificação para Paris e concorda com possível influência das entidades desportivas para ajudar a desbloquear o diferendo.
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Pedro Pablo Pichardo é um dos grandes ausentes dos Mundiais de Pista Coberta que estõ a decorrer em Glasgow, na Escócia. O campeão europeu (ar livre e pista coberta), mundial e olímpico continua no meio de um diferendo com o Benfica. Ainda não concluiu o registo de filiação na plataforma da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), indispensável para poder competir e tentar fazer os mínimos para participar nos Jogos Olímpicos de Paris, de 26 de julho a 11 de agosto. Formalmente, encontra-se lesionado e a treinar com um preparador atribuído pela FPA. Não compete desde a Liga Diamante em Doha, em maio de 2023, mas, ao que apurámos, está quase recuperado, embora não exista timing para o regresso.
O calendário permite que Pichardo possa obter a qualificação direta até ao verão, numa janela que deve apontar às etapas da Liga Diamante, que começam a 20 de abril. No entanto, só poderá competir após completar o registo de filiação. Segundo o regulamento, a hipótese de se inscrever como individual - atletas em diferendo com os clubes - só será aceite, no seu caso, com o acordo das águias, dado ter um contrato plurianual com o Benfica registado na FPA.