O presidente do F. C. Porto janta, esta quinta-feira, com os deputados portistas da Assembleia da República e aproveitou o momento para deixar alguns recados, garantindo que, nesta altura, o futebol português não está "integrado no espírito da democracia".
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"Não venho aqui para falar de videoárbitro... se me pergunta isso, está à espera da minha resposta e, por isso, não preciso de responder. Se eu falasse, vocês sabem o que eu dizia", afirmou Pinto da Costa, optando por desvalorizar as questões relativas ao futebol.
Ainda assim, o líder dos dragões comentou alguns dos temas mais quentes, como o facto de o Ministério Público ter juntado o caso dos vouchers ao processo dos emails, que investiga um alegado caso de tráfico de influências por parte do Benfica.
"Se é para [o processo] ser mais rápido, vejo com satisfação. Se não for... Não percebo nada disso, não sou jurista, não sei como funciona o Ministério Público, nem tenho uma relação íntima com Angola", afirmou Pinto da Costa, antes de comentar o momento que vive o futebol português.
"Neste momento, o futebol português não estará bem integrado no espírito da democracia. Se não estivesse aqui [Assembleia da República], sabem o que eu responderia", disse, antes de virar baterias ao Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ).
"Não faz sentido que estejam registados no IPDJ 23 claques de clubes de futebol e nenhuma seja do Benfica. A Federação reconhece aquela dos No Name nem sei bem o nome -, e o IPDJ vem dizer que as claques do Benfica nunca tiveram problemas com polícia, nem com o IPDJ, Ainda há poucos dias vimos que um [elemento da claque] que andava fugido há vários anos depois de matar um adepto do Sporting. O presidente do IPDJ anda muito distraído. É uma questão de Lei e de Justiça. Se calhar cabe a esta casa tomar medidas", finalizou.