Pinto da Costa: "Queremos as modalidades mais fortes, o futebol mais forte e a academia uma realidade"
Pinto da Costa, presidente e candidato a um novo mandato na liderança do F. C. Porto, promoveu mais uma sessão das "Conversas com o Presidente", desta feira no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Arrifana, no concelho de Santa Maria da Feira.
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Numa sessão de campanha que contou com a presença de João Koehler, Lourenço Pinto, António Oliveira e Vítor Baía, apoiantes de Pinto da Costa recordou os momentos que estiveram na base da primeira eleição, em 1982, quando assumiu o comando do F. C. Porto e também esteve em Santa Maria da Feira.
"Vi num jornal uma frase que me fez recordar 52 anos. Dizia: 'E foi aqui que tudo começou'. Foi na Vila da Feira que tudo começou, nos finais de 1981. Fui eleito, vai fazer agora 42 anos. Fui eleito pelo povo, o sócio anónimo, que ama sincera e profundamente o F. C. Porto. O que me faz recandidatar é exatamente por esses que enchem a Avenida dos Aliados quando o F. C. Porto ganha e choram quando perde", adiantou o presidente dos dragões durante uma sessão de esclarecimento.
"Determinado com um grupo completamente renovado e com o objetivo de servir o F. C. Porto. Temos ambições, queremos as modalidades desportivas mais fortes, o futebol mais forte e que a academia seja uma realidade, porque era um desejo meu no mandato que está a terminar. Vamos tê-la, com 15 campos de futebol, um mini estádio e um hotel. Podem estar a treinar ao mesmo tempo 500 jovens atletas. Queremos que um projeto, considerado fabuloso por toda a gente, não fosse rasgado O F. C. Porto merece o melhor", destacou.
Pinto da Costa teceu muitas considerações e deixou palavras elogiosas à academia que será construída na Maia. "Esta academia que vamos fazer, vai ser a garantia do futuro para criar muitos atletas que vão vestir camisola do F. C. Porto. Queremos unir a massa associativa. Nestes 42 anos, em que vencemos 2566 títulos, temos mais títulos internacionais do que todos os outros juntos, é o que nos faz avançar. Terminadas as eleições, a minha primeira preocupação é que os estragos feitos na união da massa associativa sejam recompostos e que sejam todos pelo F. C. Porto. Neste momento é fácil dividir, temos as televisões e jornais de Lisboa, nem preciso dizer quais, diariamente a tentar denegrir a nossa imagem, o trabalho e o sucesso. Mas quando virem que não adiantou nada vão ter de acalmar".
O presidente do F. C. Porto relançou a ideia de voltar a ter um clube unido. "Os treinadores, jogadores, direções mudaram e vencemos praticamente sempre. Porque estávamos todos unidos, e unidos não há ninguém que nos vença. Temos de estar todos pelo F. C. Porto. Isso vai acontecer, porque quando os outros, que têm interesses virem que não conseguiram satisfazer o seu apetite voraz, vão ter de se calar. Não vim para vos fazer nenhuma preleção. Todos meu conhecem, vim para os vos ouvir".
O líder azul e branco mostrou-se ainda satisfeito por João Fernando Rio, candidato derrotado no último ato eleitoral, ter manifestado publicamente o apoio a Pinto da Costa: "Foi um dia muito atribulado. Está a dar-me uma notícia, que fico muito satisfeito, porque é isso que quero, todos pelo F. C. Porto. Nunca atravessou a linha vermelha, foi sempre de uma correção e lealdade que permitiu ao fim de quatro anos termos uma relação completamente normal e ele me me apoiar. Publicamente, agradeço-lhe".