Pontaria desafinada e polémica no fim

Casa Pia e Vitória de Guimarães empataram sem golos, num jogo com vários períodos de equilíbrio. Os minhotos reclamaram um penálti, perto do fim, que lhes podia ter dado o ambicionado triunfo.
No dia seguinte à passagem do 101.º  aniversário do emblema vimaranense, a equipa interrompeu o ciclo de três derrotas consecutivas, duas das quais na Liga. Mas o empate em Rio Maior não era a prenda mais desejada. A equipa, que sob o comando de Paulo Turra continua sem vencer, tentou alcançar o triunfo e chegou a dar a ideia de que tal seria possível, porém nunca mostrou a melhor pontaria e ficou-se pela igualdade.
O Casa Pia, que tem feito uma Liga regular, um ponto abaixo dos minhotos, também podia ter marcado. A equipa de Filipe Martins, que na última ronda ganhara em Arouca, mantém-se sem vencer em casa, ainda que a mesma seja, como se sabe, emprestada. A quatro minutos do fim, os lisboetas podiam ter marcado, mas o remate perigoso de Fellipe Cardoso bateu no poste.
Pouco antes disso (82 minutos) surgiu o lance mais polémico do jogo e ocorrido na área do Casa Pia. Os jogadores do Vitória pediram mão de Ângelo Neto e deu a sensação de que tinham razão. A bola bateu num braço do médio dos gansos, mas o árbitro não considerou falta, sendo que o VAR também não alertou para qualquer irregularidade.  
O nulo subsistiu, as equipas somaram um ponto cada, mas queriam mais.